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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Psicoesferas.


Estou dando um tempo
em companhia
de lembranças distantes.
Esperando respostas.
O que elas têm a me dizer?
Ficam assim silenciosas,
enquanto tiro imagens da memória.
Há sempre alguma coisa
lá no fundo,
que incendeia ou incomoda.
Que não facilita o entendimento.
Uma vida e tantas histórias.
Algumas exuberantes, fixas,
outras variáveis, simplórias.
Que alimentam, fermentam a alma.
Coração e cérebro e seus reflexos.
Poesias que se arriscam
a constatarem algumas fatalidades.
Essas sim, duram.
Alguns conflitos íntimos
persistem inalterados.
Muito pobre a nossa linguagem.
Difícil descrever
tudo que acompanha nossa áurea.
O que se foi e o que ficou.
Mentiras escabrosas
e verdades sagradas,
solenes,
que eventualmente
se dispersam,
mas, sempre voltam
ao nosso universo.
Elementos que desorientam
e enfraquecem.
Algumas substâncias
de situações
na consciência humana
dentro de inteligências incompletas
com as influências
ou interferências externas.
São integrações
que produzem
fenômenos nostalgicos concretos.
Voltar-se aos semi-esquecidos,
têm nome:
- Saudade,
se eu não estiver errada,
em noite de lua cheia,
cheia de estrelas,
diante de um céu
que se duplica em tamanho.
Poetas
conhecem bastante essa tragetória.
Poesia pelo ar...
E como é difícil
mudar o rumo dos pensamentos.
Vida noturna poética...
A rigor, filosóficas, telepatias.
Negativas ou positivas,
amor ou rancor,
combustíveis intensos.
conforme os tons das emoções.
Ilusões, con/textos certos.

Cecília Fidelli.

Um comentário:

  1. Saudade mesmo, só da minha infância.
    Já senti muito a falta de algumas pessoas que foram importantes na minha vida, e se foram.
    Hoje em dia, toco a vida sem pensar nelas.

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