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terça-feira, 3 de maio de 2011

Poetas

Poetas.

Às vezes a vida tem a aparência de um espelho.
Preservam e trazem de volta antigos dilemas.
e nos põe em contato com novas emoções.
Cara a cara com nossas próprias polêmicas.
É de nossa natureza.
Pensar, sentir, em paisagens quentes,
em paisagens frias com a sensação de estarmos
em diversas partes diferentes do planeta.
Somos um mundo cada um, dividindo, vendo
o tempo ir embora com a altura e a largura do infinito.
Estamos aqui desde quando?
É daqui mesmo que vivemos poemas.
Nos chegam timidamente, por inspirações/arte,
e nos transformamos em atrações e ou entretenimentos
poéticos que só crescem quando somos donos de
nós mesmos.
Não ganhamos dinheiro mas, trocamos figurinhas raras.
Abordamos sentimentos, expomos emoções.
Esse é o nosso emprego.
Nos empregamos por conta própria, na plantação de
letras que assumem as tarefas de nutrir o coração.
Ritual. Artesanal.
Colhidas por aí e degustadas.
Algumas como se fossem especiarias.
Outras apimentadas, não muito bem temperadas...
A base da alma dos que se expõe como quadros
na parede.
Cartões poéticos, fotopoemas.
Verdadeiras dramaturgias.
Poesias.
Morro de amores por elas.

Cecilia Fidelli.

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