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domingo, 17 de abril de 2011

Gramado verde e viçoso.

Gramado verde e viçoso.
Flores brancas e azuis.
Ninguém a vista,
nenhum ruído.
Você se aproxima
para ser acariciado,
mas sou
eu quem fecha os olhos,
enquanto sua mão
percorre o meu rosto,
e desce, devagarinho...
Neste momento,
apesar do sol,
o primeiro calafrio.
Roseiras em profusão.
É intenso o prazer!
É muita beleza!
Mais intenso ainda,
é o tráfego de borboletas,
tanto para quem vai,
quanto para quem volta.
Entretanto,
não há ruídos estranhos
aos da suprema natureza.
Gramado verde e viçoso.
Nessas alturas
do canto dos pássaros,
eu, vulnerável,
indefesa,
já não sei mais onde começa,
nem onde termina o jardim.

Cecília Fidelli.
- Do livro:
Poemas de Amor, sem dor.

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