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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Decepções e esperanças fragmentadas.

Nos envolvemos no amor delicada e alegremente.
Talvez, irrefletidamente, pois que quem ama, não pensa.
Não importa a idade, o amor, é sempre um sentimento de adolescente.
Não aconteceu só com você, não.
Todos nós temos ou tivemos um grande amor.
Mesmo que ele fique pra sempre, nos deparamos com situações,
digamos, convenientes e com situações inconvenientes.
Viver a dois, realmente, não é fácil.
É pra quem se entrega e se dedica, verdadeiramente.
Pra quem não mede sacrifícios, pra quem se anula, realmente.
Quando ele nasce, a gente abre mão de muitas coisas.
E ele vai crescendo com o passar do tempo.
Muda a vida da gente, nos torna uma pessoa diferente.
E quem passa por esse momento, quem tem amor, tem tudo!
Não raramente, somos vítimas de decepções também crescentes.
Então o amor adormece, pode até virar rancor.
Quando se dá a ruptura, se um não quer mais, dois não brigam?
Um acaba lutando com a dor.
De dentro do coração, os sentimentos nos impõe pensamentos,
que podem levar ao mais terrível desespero.
Buscamos razões.
Rolam até orações energéticas, de resto, culpamos aquele ou aquela,
que tirou nossos sonhos, arrancou nossas esperanças
de sermos felizes, dentro daquele romantismo que desabrochou
tantos carinhos, base para almas tranquiiiiilas...
Resumindo, em certas fases de nossas vidas, as coisas parecem não
fazer mais sentido, questão delicada.
Quantas almas danificadas, por seres que surgem em nossas vidas,
irresponsavelmente, e por vezes retornam depois de algum tempo.
Coisa que só o tempo outra vez, vai nos fazer refletir sobre o mais
puro significado da palavra amor.
Aquela casinha simples, tão sonhada para se viver a dois, existe.
Está em algum lugar feliz que o próprio amor imaginariamente,
sublimou, mas, são os amores impossíveis que deslumbram, passando-se
por prelúdios celestiais, entretanto, afeições duráveis, sinceras, nem
sempre tem um formato que dá certo, envolvem valores.
Tudo que marca, repousa no tempo, que consola e ameniza sofrimentos.
Sonhos caros, por vezes, tornam-se pesadelos.
Amor imã, nutre, purifica. Não fica paciente, resignado, camuflado,
escondido, nem causa aquela profunda dor.

Cecília Fidelli.

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