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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

EU CAOS

Por hora,
uma poesia seca,
sem muito efeito,
extraída da noite,
que sofre de insônia.

O baton pensa que é noite de festa,
mas a roupa que veste é o longo,
longo frio da solidão.

Não inventaram ainda,
um corretivo às pálpebras
que eliminem lágrimas.

O rosa pálido dos lábios,
diz que é bom ouvir música nessas horas.
Mas as mãos, não alcançam o botão.

Escrevem automàticamente,
uma poesia sêca, com um final,
razoàvelmente feliz.

É que só quem ama,
trata de questões melindrosas.
Só quem ama,
repete erros assim.

Cecília Fidelli.

3 comentários:

  1. Desejos.

    Num sorriso malicioso,
    reprimiu-se
    Umedeceu os lábios,
    contraiu mais uma vez
    os músculos vaginais
    e em seguida,
    disfarçou...
    Amou outra vez
    em silêncio.
    Imaginou um lindo,
    apaixonado
    e delicioso beijo.
    Então inundou os olhos
    e chorou de saudade
    do seu grande amor.

    Cecília Fidelli.

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  2. Unknow, muito obrigado pela visita e pelo comentário.
    Beijo,
    Ci.

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